sexta-feira, 3 de maio de 2013



Dique do Tororó
É uma lagoa artificial limitada atualmente pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte, pelo Estádio Octávio Mangabeira, conhecido por Fonte Nova, e, ao Sul, pelo bairro do Garcia. É margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que ao Sul convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris.
Esse é o único manancial natural de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que possui uma lagoa de 110 mil metros quadrados. O espaço preferido para os amantes do esporte tem pista de cooper, raias para a prática do remo, decks para a pesca, piers para pequenas embarcações, equipamentos de esportes e ginástica, playgrounds, além do Centro de Atividades e da Praça de Eventos. O centro possui ainda restaurantes e estacionamento com 150 vagas. A praça tem um palco flutuante para a realização de shows e espetáculos. No meio da lagoa, esculturas de diversos Orixás complementam a beleza da região e marcam o sincretismo religioso da cidade.

Farol da Barra
A imagem do Farol da Barra talvez seja, ao lado do Elevador Lacerda, uma das mais conhecidas em Salvador. Mesmo quem nunca esteve na capital baiana é capaz de identificar, em uma foto de cartão postal, o monumento e sua localização. E se a Bahia começou em Santa Cruz de Cabrália, Salvador nasceu na Barra. Foi lá que o navegador Américo Vespúccio descortinou, em 1501, a Bahia de Todos os Santos. A posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje estão localizados o Forte e o Farol da Barra. A vocação turística de Salvador já se fazia presente naquele momento.

No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.

No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral de Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.                  luis felipe ass_

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