O POVO DE SALVADOR DA BAHIA
Um povo alegre e cantante, de Castro Alves herdeiro.
Quilombola todo instante, maravilhoso guerreiro.
Sabe qual é o seu caminho, segue firme a direção.
Tem amores tem carinho, que se dá de imensidão.
É um povo forte e viril, tão consciente construtor.
Tem a liberdade e o Brasil, no altar do seu fervor.
Faz tão bela a sua obra, capricha no acabamento.
Nenhuma rebarba lhe sobra, é seu aproveitamento.
Um povo jovial e batuqueiro, tem a música no sangue.
Que se insurge e é ordeiro, que comovido se espande.
Resolve suas necessidades, faz a própria independência.
Evolui suas comunidades, riquezas na Arte e na Ciência.
Um povo feliz dançador, tem ritmo no seu pulsar.
Tão carinhoso no amor, tão arrojado no seu lutar.
Tem dureza e cortesia, tem fineza e determinação.
Tem profunda filosofia, tem sensibilidade e decisão.
Um povo bom batalhador, dois de julho lhe apresenta.
Da liberdade construtor, em meio a guerra mais cruenta.
Tão terrível quando no embate, e generoso ao vencer.
Não há quem o desacate, ou que resista ao seu querer.
Um povo crente e rezador, tradicional de procissão.
Que conduz a cruz e o andor, que faz a sua oração.
É devoto por excelência, crente em toda santidade.
Sem pecado ou indecência, sincero em sua identidade.
Um povo de festa e de luta, de toda beleza e de glória.
Vai na frente e não se furta, heróico na sua trajetória.
Tão rico no seu costume, tão igual e majestoso.
No afago e no queixume, é demais obsequioso.
Um povo amigo e lutador, é a cara do Brasil na Bahia.
A alma tomada de amor, tem no corpo molejo e magia.
A História da liberdade, de um viver qual heróica canção.
Amor ao próximo, boa vontade, e busca por transformação.
Azuir Filho e Turmas: do Social da Unicamp e de Amigos de
Rocha Miranda e de Amigos de Mosqueiro.
Esta poesia é de homenagem Ao Povo da Bahia e em Especial ao Povo de Salvador.
Fazer um louvor pela sua maneira amiga e alegre em que enfrenta as suas tantas lutas sociais através da História. Quem construiu a Beleza da História da Bahia e de Salvador?
Quem fez cada igreja e quem animou com amor cada um dos humildes construtores que não estão em nenhuma História? A esse povo sem fim, povo de todo lado, povo lutador para formar sua consciência e História, povo da inspiração dos nossos versos.
Cada Anónimo, cada um humilde que contribuiu para a grandeza da Cidade de Salvados e do Estado da Bahia. Gente do 2 de julho, Operários e Camponeses do dia a dia, a Mulher Baiana e de Salvador tão Heróica e enriquecedora da nossa citação, Maria Quitéria, Luiza Mahim, Francisca de Sande, Ana Neri, Joana Angélica, Enfermeira Lindomar, Zeferina das revoltas, infinidade e, nossas tantas admiráveis cantoras e Artistas, e todas Mulheres Baianas que ao cita-las estamos também homenageando todos Homens, que aprenderam a ama-las. Como isca, chamariz e lembrança.
Esta Homenagem Ao Povo de Salvador e a Bahia, a Cidade de Salvador e a Bahia, nos permite, nós que não somos Baianos, nos agarrarmos a uma maneira honorária de ser baiano, Como que Dizendo, Não somos só solidários com a Bahia e a sua gente por admiração e amor. Nossa Admiração e amor nos tornam também Baianos e nos liberta da pequenez das regionalidades e nos faz poder partir para o Universal em termos de Humanidade.
Na nossa Homenagem ao Povo de Salvador Bahia, A Universalidade da Raça Humana e o Nosso Orgulho dessa Irmandade tão linda do Amor ao Próximo e da Boa Vontade. Todo Humano é do Amor e do Senhor do Bonfim.
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